
Pois pode sempre ficar a dúvida de que, afinal de contas, quem transcreve aceita a passagem transcrita, ainda que o contexto em que é feita a transcrição possa indiciar outra coisa. Serve isto para dizer que nesta “Guerra das Religiões”, que em definitivo se instalou no mundo de hoje, todo o cuidado é pouco, sobretudo quando são as grandes personalidades a dizer ou a escrever o que pensam, mesmo em sectores restritos.
No fundo, todavia, o que é lamentável e degrada a condição humana é esta “Guerra das Religiões”, que parece instalada definitivamente e que não se sabe como ficará resolvida, a bem ou a mal.
Para quem não acredita nos Deuses, sejam eles quais forem, será sempre difícil compreender porque uns valem mais do que outros, quando deviam todos eles personificar os valores essenciais e perenes da humanidade, com o mesmo tronco comum: a dignidade da pessoa humana, verdadeira raiz de tudo o resto.
O anátema que recai sobre as religiões da parte de muitos sectores da sociedade civil tem muito a ver com essa “Guerra das Religiões”, pois muitos de nós, e sobretudo os jovens, interrogam-se sobre o porquê da guerrilha, venha do lado mais fundamentalista, venha do lado mais moderado.
A resposta ninguém a dá – a busca da verdade acaba sempre na proclamação de um Deus – e, por isso, a retracção das populações às manifestações religiosas irá tendencialmente subir. Ponto é saber se, no futuro, poderemos viver sem religiões e então a Paz ficará de vez estabilizada.
A proveite a vida, aproveite tudo que ela te fornece sem medo de errar ou de se arepender, simplismente viva a vida.
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